Mercado do Afeto


E eu perdia minha valentia
Sem saber pra onde ia
Rodando pelo mercado publico
A mercê do meu próprio vulto

Não me culpo
Assim como todos que passam por aqui
Vivo a mercê dos que me criaram
Dos que me cativaram plenamente

Sou um ar, sem querer.
Sou a pedra a se proteger
Sou o véu do manto
Que acolhe e protege o manso

A cláusula sem a condição matrimonial
Sem afeto, apenas um falso teto.
Edificado por redundâncias
Famintas de ganância

Sou como o mercado
Onde quem paga bem
Aproveita o que tem

Tom Campos

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