O que talvez não saibam
Sabe o que eu vejo em tudo isso
Eu vejo um grande lixo
E um bando de desesperados
A procura do bom e do melhor
O que se quer de uma coisa simples
Quando se pode ter mais
Você aceita o que de dizem
E corre por desespero
Pra dentro do seu bueiro
O medo é o meu aparente companheiro
Sirvo de bom grado a quem traz
O dinheiro sobre a carência?
Eu prefiro é foder com essa gente
Do que fazer amor
Se o meu mal
São as minhas palavras complicadas
Te respondo que sou poeta
E o poeta dispõe de um gozo imaginário
Tal gozo é o deleite da pulsão
Tal pulsão é inata e eu, ingrato,
Fico farto do teu agrado
Me apego, desapego
E parto!
Tom Campos



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