O Abraço
Aguardo no quarto
Aguardo na amarga incerteza
Como alguém não escolhe com clareza
A roupa do armário
Enquanto eu me escondia
Durante uns anos
Acordei aos prantos
No fim do dia
Ainda ontem
As coisas poderiam ter mudado
Percebi que estou acordado
Pensando em estar ao seu lado
O abraço do hoje
O repouso da cabeça cansada
A reflexão da madrugada.
Pelo tinto adormecer
Pra não padecer
A gente costuma imaginar,
Sair sempre do lugar.
O coração bate e pulsa
O caminho que conduza
O disparate que pode ser verdade
Às vezes acho melhor
Sentir o momento do hoje
Como uma esperança de um desejo
Que move o coração
Através da emoção
Sentir ou não sentir?
Não quero deixar de existir
Sei quem sou quando sinto
Não sei se sou quando não vivo
Quero acreditar
No coração a pulsar
Quero pensar
Sobre o que é te amar
Sentir ou não sentir?
Não quero deixa de existir
Por um segundo pensei em te roubar
Mais tive medo de ser pego
(Tom Campos)
Um Dia de Paz!



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